Armamento

23-06-2013 09:33

Pistola Tokarev TT-33 – Execelente Arma da União Soviética

A primeira pistola automática Tokarev usada extensivamente foi a Tokarev TT-30, porém poucas unidades foram produzidas antes que o projeto conhecido como TT-33 fosse introduzido em 1933.

A TT-33 tornou-se, então, a pistola padrão do Exército Vermelho, substituindo os revólveres Nagant utilizados durante muitos anos. Mesmo assim, até 1945 haviam unidades dos revólveres Nagant, devido a confiança e resistência desta arma em todos os tipos de front.

A TT-33 era basicamente uma versão soviética da pistola estadunidense Colt-Browning e possuía o mesmo sistema de operação empregado na pistola M1911. Porém, os projetistas soviéticos realizaram diversas modificações que tornaram o mecanismo mais fácil de produzir e ser usada em campo de batalha.

O resultado foi uma arma resistente e prática, capaz de suportar um extensivo uso.

Em 1945, a TT-33 substitui todos os revólveres Nagant em serviço e a influência Soviética se espalhou pela Europa e pelo o mundo. Dessa forma, a TT-33 passa a ser encontrada em formas similares, como a chinesa Type 51. A Polônia também produziu a TT-33 para seu próprio uso e para exportar para a Alemanha Oriental e a Tchecoslováquia. A Coréia do Norte ainda tem sua própria variante na forma da M68.

A maior fabricante da TT-33 é a Hungria, que a redesenhou em diversas formas e a recalibrou para 9 mm. O resultado é conhecido como Tikagypt e foi exportada para o Egito, onde ainda é utilizada pela polícia local.

A Tokarev TT-33 hoje já não se encontra mais em uso nas Forças Armadas Russas, que passaram a utilizar a Markarov. No entanto, muitas unidades de segunda linha e milícias dos países da antiga União Soviética utilizam a TT-33.

 

Avião de Caça Russo – YAK 3

Este avião desta­cou-se, em primeiro lugar, pelo seu bom acabamento. Especificamente, o YAK-3 era destinado a combates a baixa altura e, tam­bém, em estreita cooperação com o Exército. Resultava apto, portanto, para os ataques em voo rasante a objetivos terrestres. Sua altura ideal de rendimento em combate oscilava entre os 2 400 e 3 300 metros. Foi utilizado frequentemente como aparelho de escolta, e, muitas vezes, enquanto alguns dos YAK pro­tegiam os bombardeiros, outros se adianta­vam e metralhavam os objetivos que seriam, logo depois, atingidos pelos bombardeiros. O YAK-3 foi um bom avião dentro de sua categoria. Esteve, sem dúvida, à altura dos melhores do seu tempo.

As personalidades soviéticas que se destaca­ram no aperfeiçoamento técnico dos aviões, foram, durante o segundo período do conflito bélico, Sergei llyushin, Artem Mikoyan e Alexander Yakovlev. Pode-se dizer que esses três “domadores do ar” faziam do progresso técnico a sua religião.

Em 1942, a equipe de projetistas dirigida por Alexander Sergeivich Yakovlev, iniciou o aperfeiçoamento do caça YAK-1. Resultante desse trabalho, na primavera de 1943, deu-se a conhecer o primeiro modelo do YAK-3, cuja produção se iniciou meses mais tarde. O aparelho teve enorme aceitação entre os pi­lotos por suas excelentes qualidades de voo. Alguns consideraram o YAK-3, em muitos aspectos, superior ao Spitfire. A primeira atuação em combate do YAK-3 ocorreu no transcurso da grande ofensiva alemã, na re­gião de Ktirsk, na qual a Wehrmacht saiu derrotada. O YAK-3 contribuiu para assegu­rar a supremacia aérea soviética no campo da luta.

Este caça russo, foi, além disso, escolhido pêlos pilotos franceses da esquadrilha Nor-mandie-Niemen, que combateu na frente rus­sa, para integrar suas unidades. Com a cola­boração desses velozes aparelhos, os fran­ceses obtiveram muitas vitórias sobre a Luftwaffe.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

 

Monoplano

Trem de aterragem biciclo, retráctil

Motor Klimov, de l 220 H P, refrige­rado por líquido

Velocidade máxima: 600 km/h

Autonomia de voo de 3:00 hrs

En­vergadura: 9,06 m

Comprimento:8,35 m.

armamento:

Um canhão de 20 mm, com 120 tiros

Duas metralhadoras de 12,7 mm

 

Stuka – Bombardeiro de Mergulho

Junkers Ju 87 foi uma das mais temidas aeronaves de toda a 2°a Guerra Mundial e seu nome tornou-se sinônimo de pavor durante todo o conflito. Ficou conhecido pelos alemães e aliados como Stuka, que era a abreviação para o termo Sturzkampffugzeug, que significa bombardeiro de mergulho. A concepção do Stuka deve-se ao grande as da Primeira Guerra Mundial, e entusiasta da aviação, Ernst Udet, que, ao termino da guerra, passou a viajar pelo mundo, disputando corridas e acrobacias aéreas, desenvolvendo técnicas de vôo e também máquinas. Em 1931, Udet viajava pelos Estados Unidos, quando viu pala primeira vez o desempenho de um avição Curtiss Hawk, que mergulhava em cima de um alvo pintado no chão, largando sacos de areia com enorme precisão. Udet, que tornou-se amigo pessoal do dono da fabrica Curtiss, pode testar o Curtiss-Hawk, e ficou bastante impressionado com o desempenho do aviao americano. Com a formação da nova Luftwaffe nas mãos de Hermann Goering, Udet seria o chefe das fabricas da Luftwaffe, podendo assim comprar um Curtiss-Hawk, que chegou a Alemanha em novembro de 1933.

Agora, Udet começaria a desenvolver o Stuka. A especificação para o novo avião foi emitida em janeiro de 1935 pelo Ministro do Ar alemão. A essa altura, as fabricas competia pelo projeto, entre elas a Arado, com o modelo Ar 81; a Blohm und Voss, com o modelo Ha 137; a Heinkel, com o modelo He 118 e a Junker com o modelo Ju 87 V2.Após os testes comparativos, o Ju 87, devido a sua robustez e boa manobrabilidade, foi escolhido para ser o bombardeiro de mergulho da Luftwaffe, em março de 1936. So que havia uma grande controvérsia no projeto do Stuka, pois, para alguns oficiais da Luftwaffe e ex-combatentes da Grande Guerra, vôo picado em cima de um alvo, como um navio fortemente armado, representava quase um suicídio para a tripulação, porque as chances de avião ser abatido eram enormes. Em julho de 1936, 0 projeto do Stuka fora cancelado pelo chefe da sessão de Desenvolvimento da Luftwaffe Wolfrarn von Richthoffen. No dia seguinte, nomeado por Goering, Udet assumia a Chefia da Technisches Amt, reiniciando o projeto. Emst Udet fora o ” Pai” do Stuka. Com a guerra civil n Espanha, em fins de 1936, os primeiros Stuka A-1, do Imrnelmann Geschwader, foram entregue ao Kampfgruppe K88, da Legião Condor, e puderam ser testados finalmente em combate.

 image003 Com os sucessos das primeiras operações, o Stuka logo se mostrou uma eficiente arma de apoio a infantaria e bombardeiro de precisão. Caiam os temores de uma arma suicida. Porem, as primeiras versões do Stuka A-l ainda eram consideradas perigosas, pois muitos pilotos simplesmente não conseguiam sair do mergulho a tempo e chocavam-se contra  o solo em altíssima velocidade. Isso se deve ao fato de que naquela época os efeitos das enormes forças centrifugas que abatiam-se sobre a aeronave, ao sair do mergulho, ainda não totalmente compreendidos. Então, nas primeiras versões A-1 e A-2 os pilotos tinham que efetuar uma sequência de complicas operações, antes e depois do mergulho, como redução do motor, fechar as janelas do radiador, regular o super compressor para o nível do mar, colocar a hélice em passo máximo antes e durante o mergulho, e revertê-la ao sair do mergulho. As versões A foram sendo retiradas da Luftwaffe em fins de 1937 e o novo Stuka B começava a ser produzido motor Jumo mais potente e uma série de dispositivos automáticos que permitiam uma saída muito mais segura do mergulho do que seu antecessor.

 image005 Com a eclosão da 2º Guerra Mundial, em 1° de setembro de 1939, o Stuka tornou-se parte integrante das táticas da Blitzkrieg alemã, participando ativamente de todas as campanhas na Europa ocidental. Sua reputação logo cresceu, transformando-se em pânico, pois sua sinistra aparência, com as enormes asas de gaivota e os trens de aterrissagens fixos, faziam lembrar uma enorme ave de rapina que mergulhava sobre sua presa indefesa. Para aumentar ainda mais o pânico, logo as esquadrilhas de Stukas começavam a utilizar sirenes nos para-lamas, que, com o mergulho sobre o alvo, produziam um estridente barulho, causando um enorme efeito moral sobre aqueles que eram os alvos ou encontravam-se próximos a eles.

Apesar de ser uma eficiente artilharia aérea, o Stuka não tinha a velocidade e manobrabilidade de um caça,  sendo assim bastante vulnerável aos caças inimigos.

Com o inicio da Operação Barbarossa, em junho de 1941, mais uma vez o Stuka viveria seus dias de gloria nas imediações da União Soviética, tornando-se um verdadeiro destruidor de tanques.

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Posteriormente, as versões D do Stuka foram equipadas com canhões de 37 mm embaixo das asas, tornando-se uma arma mortífera contra os blindados russos. A idéia da adaptação dos canhões de 37 mm sob as asas do Stuka foi do Coronel Hans Ulrich Rudel, o maior as do Stuka de todos os tempos, tendo completado mais de 2.000 missões e destruindo mais de 500 tanques russos confirmados, além do encouraçado russo Marat, destruído no Mar Báltico em 1941, pouco antes do “Cerco de Leningrado. Rudel ganhou a mais alta condecoração alemã de guerra por suas vitorias.

O Stuka teve grande partição em todos os frontes da guerra, tendo sido o avião de seu tipo que mais empreendeu baixas ao inimigo. Fez também parte do Afrika Korps, que lutou no norte da África sob o comando do General Erwin Rommel.

Durante os primeiros meses da guerra, a Luftwaffe dominava os céus da Europa ocidental e o Stuka mostrou-se extremamente eficaz. No entanto, durante a Batalha da Inglaterra, pela primeira vez a Luftwaffe encontrara urn adversário a sua altura, a RAF, e as baixas dos Stukas foram tantas que Goering decidiu por retira-los do fronte.

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FICHA TÉCNICA

Origem: Junkers Flugzeug und Motorenwerke AG

Tipo: Bombardeiro de mergulho, apoio à infantaria e caça-tanques com tripulação de 2

Motor: Ju 87 B-1 Junkers Jumo 211 D de 12 cilindros com 1.100 hp

Ju 87 d Junkers Jumo 211 J de 12 Cilindros com 1.300 hp

Dimensões:

Envergadura

Ju 87 B-1 e D-1 ————-13,8m

Ju 87 D-5 ——————-15,25m

Comprimento: 11,1m

Altura:-3,9m

Peso Vazio: Ju 87 B-1, D-1 e D-5 : 2.700kg

Peso Carregado:

Ju 87 B-1 ——————4.250 kg

Ju 87 D-1 ——————5.720 kg

Ju 87 D-5 ——————6.585 kg

Velocidade Máxima:

Ju 87 B-1 —————–390 km/h

Ju 87 D-1 —————–408 km/h

Ju 87 D-5 —————–402 km/h

Altitude Máxima:

Ju 87 B-1 ——————-8.000 m

Ju 87 D-1 e D-5 ———–7.320 m

Alcance:

Ju 87 B-1 ——————-600 km

Ju 87 D-1 e D-5 ———1.000 km

Armamento

Ju 87 B-1: 2 metralhadoras Rheinmetal calibre 7.92 mm nas asas mais MG 15 de 7.92 mm na ré, 700 kg de bombas

Ju 87 D-1 e D-5: 2 metralhadoras MG 17 de 7.92 mm nas asas, 2 MG 81 de 7.92 na ré e 1.800 kg de bombas

Ju 87 D-1 posterior: Ao invés das metralhadoras das asas, 2 canhões de 20mm mais dupla metralhadora na ré

Ju 87 G-1: 2 canhões de 37 mm sob as asas, mais 2 metralhadoras 7,92 mm na ré

 

 

Zundapp KS 750 – A Principal Moto do Exército Alemão Nazista

A Zundapp KS 750 foi construída entre 1940 e 1944 especialmente para a Wehrmacht, essa motocicleta foi fabricada de acordo com o Alto-Comando Alemão, onde a mesma precisava ser especializada em transporte de tropas. Para facilitar a manutenção destes veículos em combate, em média 70% de suas peças eram comuns com a BMW R 75.

Durante os 4 anos de fabricação, foi produzida mais de 18,695 unidades para as forças alemãs, sendo uma das motocicletas mais utilizadas durante a Segunda Grande Guerra junto com a BMW R75

  

Essa motocicleta era muito usada em reconhecimentos motorizados, ligação e comunicação entre tropas distantes subordinadas a Divisão Panzer.

 

As principais características: motor de 26hp a 4000 rpm, tracionando a roda traseira e a roda do sidecar. Seu câmbio possuía 4 marchas para vias pavimentadas, uma posição de off -road e marcha-ré. Os freios na roda traseira e no sidecar eram de atuação hidráulica (foi a primeira motocicleta equipada com esse recurso).

 

O torque produzido pelo seu motor de 750 cc era tão alto que o veículo podia transportar até quatro pessoas, e ainda rebocar pesadas cargas, por isso recebeu o apelido de “elefante verde” dentro da Wehrmacht.

Zundapp KS 750

Dados Técnicos:

Peso (vazio): 400 kg (incluindo carros lado)

Operação de equipamentos: operação normal da engrenagem a pé, re-operação da engrenagem e cross-country com a mão

Motor: 2 cilindros Viertakt-Boxer, 751 ccm de 26 HP a 4.000 U /

Velocidade: 95 km / h

Peso: 270 kg (incluindo carro lateral)

Período de produção: 1940-1944

Total produzido: mais de 18.000 unidades

Volkswagen – “O Carro do Povo”

E 1933, Hitler pretendia que cada alemão pudesse adquirir seu veículo, como objetivo de criar um grande emrcado para manter a induatria automobilistica na Alemanha. Para isso, ele confiou ao engenheiro Ferdinand Porsche a tarefa de projetar um carro que aliasse fácil manutenção, baixo custo de produção, motor potente e design moderno. Assim nasceu o Volkswagen, “o carro do povo”.

 

Após aceitar a encomenda de Hitler, em 1934, Porsche começou a projetar o Kfd-Wagen (KDF- Kraft Durch Freud – “Força de Alegria”), que passou a ser fabricado em 1938.

 

O Kdf-Wagen é um conceito de carro que sobreviveu à guerra, sendo o pai do famoso Fusca, que seguiu o princípio do máximo aproveitamento de espaço.

No Kdf-Wagen original, o tanque de combustível ficava sob o capô do veículo.

 

Kdf-Wagen

Dados técnicos:

Motor: 4 cilindros, refrigerado a ar

Velocidade máxima: 100km/h

Capacidade: 5 pessoas

Preço: 990 marcos do Reich

Uniformes da Segunda Guerra – Sargento Mor da Cavalaria Alemã

As funções de um Sargento Mor equiparam-se a um subtenente do nosso exército. Suas funções também eram parecidas durante a guerra. Geralmente era o responsável pelas provisões das tropas em combate, como água, alimentação e munições.

Abaixo temos um típico uniforme Sargento Mor da Cavalaria Alemã

 sargentomor.jpg 

 

Sargento de cavalaria alemão (Oberwachtmeister) 1939-40
01 – Capacete de Aço M-35
02 – Jaqueta de Campo de Cavalaria com detalhes em Amarelo
03 – Calça de Cavalaria
04 – Cinto de Couro preto
05 – Coldre de couro para Pistola Luger P-08
06 – Suspensório de couro “Koppeltraggestell”
07 – Botas com esporas de Cavalaria
08 – Máscara de gás M-38
09 – Capa Anti -gás Mostarda
10 – Clarim

Uniformes da Segunda Guerra – Oficial de Tropa Blindada Alemã

As tropas Panzer foram às peças fundamentais na tática de guerra chamada Blitzkrieg, a temida guerra-relâmpago. Onde o ataque consistia em movimentação rápida dos blindados alemães com apoio da infantaria e da força aérea.

Os oficiais que comandavam esses blindados tradicionalmente trajavam o uniforme abaixo:

 oficial-alemao.jpg 

Oficial de Blindados Almães – Panzertruppe Leutnant – 1939
01 – Quepe de oficiais com lista de contorno rosa do corpo de blindados
02 – Jaqueta Negra com símbolo da Caveira nos colarinhos
03 – Camisa Cinza
04 – Calças de tropas Blindadas
05 – Botas de oficiais
06  – Phone  de Ouvido
07 – Laringófono
08 – Óculos de proteção
09 – M-34 cinto de couro
10 – Coldre de couro para pistola Luger P-08
11 – Luvas de couro
12 – Meias Cinza
13 – M-31 Bolsa de couro
14 – Zeiss 6×30 binóculos