Os anos da cegueira
12-02-2012 17:47
A Checoslováquia era um dos novos Estados formados após a 1ª. Guerra Mundial. No Norte da Checoslováquia situava-se o País dos Sudetas, cuja população era maioritariamente de origem alemã. Hitler reivindicava a integração do País dos Sudetas na Alemanha.
Para clarificar esta questão, realizou-se em Setembro de 1938, em Munique, uma conferência em que participaram Hitler, Mussolini, Chamberlain (primeiro-ministro , britânico) e Daladier (primeiro-ministro francês), Hitler acabaria por impor a sua vontade às democracias ocidentais, que aceitaram a ocupação do Pais dos Sudetas em troca da garantia de que as restantes fronteiras checoslovacas seriam respeitadas pela Alemanha (Pacto de Munique). Em breve, porém, se verificaria que o Pacto de Munique fora para Hitler apenas uma forma de ganhar tempo para se preparar para a guerra. O mesmo se diga , a Leste, com o Pacto Germano-Soviético, entre Hitler e Estaline que entre outras coisas acordava, entre ambos e de forma pacífica, a partilha da Polónia.
Nestes «anos de cegueira» que envolveram as democracias europeias, Winston Churchill (que, nesta altura, ainda não estava no Governo da Grã-Bretanha), foi uma das poucas vozes que se levantaram contra a política de cedências aos nazis, alertando para a necessidade de travar o expansionismo germânico pela força. O futuro dar-lhe-ia razão.
O pacto de Munique
A Checoslováquia era um dos novos Estados formados após a 1ª. Guerra Mundial. No Norte da Checoslováquia situava-se o País dos Sudetas, cuja população era maioritariamente de origem alemã. Hitler reivindicava a integração do País dos Sudetas na Alemanha.
Para clarificar esta questão, realizou-se em Setembro de 1938, em Munique, uma conferência em que participaram Hitler, Mussolini, Chamberlain (primeiro-ministro , britânico) e Daladier (primeiro-ministro francês), Hitler acabaria por impor a sua vontade às democracias ocidentais, que aceitaram a ocupação do Pais dos Sudetas em troca da garantia de que as restantes fronteiras checoslovacas seriam respeitadas pela Alemanha (Pacto de Munique). Em breve, porém, se verificaria que o Pacto de Munique fora para Hitler apenas uma forma de ganhar tempo para se preparar para a guerra. O mesmo se diga , a Leste, com o Pacto Germano-Soviético, entre Hitler e Estaline que entre outras coisas acordava, entre ambos e de forma pacífica, a partilha da Polónia.
Nestes «anos de cegueira» que envolveram as democracias europeias, Winston Churchill (que, nesta altura, ainda não estava no Governo da Grã-Bretanha), foi uma das poucas vozes que se levantaram contra a política de cedências aos nazis, alertando para a necessidade de travar o expansionismo germânico pela força. O futuro dar-lhe-ia razão.