As transformações económicas do pós-guerra no mundo ocidental
1. Fim da supremacia europeia:
a) Quebra demográfica – elevado número de mortos; população envelhecida.
b) Prejuízos materiais – grande número de infra-estruturas destruídas (casas, estradas, pontes, fábricas).
c) Quebra económica e financeira – diminuição da produção agrícola e industrial da Europa; perda de mercados a favor dos Estados Unidos; subida dos preços – inflação; endividamento em relação aos Estados Unidos.
2. A América, novo centro da economia mundial:
a) Com a guerra, os EUA exportam os seus produtos e capitais para a Europa;
b) Devido à incapacidade da Europa em satisfazer os seus mercados, esses passam a ser controlados pelos EUA;
c) A Europa deixa de dominar os seus mercados e torna-se ela própria mercado para os produtos americanos.
d) Essa situação conduz ao crescimento económico dos EUA que se tornam a principal potência económica mundial.
3. O modelo americano.
Surgem nos EUA novos métodos de organização do trabalho e da produção que levaram a um aumento da produtividade dos operários.
a) O taylorismo – método de organização da produção que visa rentabilizar o trabalho do operário, eliminando os tempos mortos no seu trabalho ao atribuir-lhe uma função muito simples, para que no mesmo espaço de tempo produza mais;
b) O fordismo – aplicação das ideias de Frederick Taylor, numa nova forma de organização do trabalho e da produção chamada produção em cadeia, através de uma linha de montagem, em que cada operário desempenha a tarefa que lhe está destinada.
c) As vantagens:
I. Produção em série – produção de grande número de objectos;
II. Standartização – esses objectos são idênticos e fabricados de acordo com normas, os standarts;
III. Produção em massa – e são produzidos em grande quantidade.
d) As consequências:
I. Aumento da produtividade dos operários;
II. Redução do custo dos produtos;
III. Aumento da produção;
IV. Aumento do consumo.